Assalariados e mulheres de Fortaleza têm mais interesse em alugar imóvel, aponta pesquisa
O estudo do DataZAP, divulgado no evento “Conecta Imobi On The Road Fortaleza”, revela que a maioria das pessoas interessadas em comprar imóveis em Fortaleza são mulheres (55%), casadas (66%), com filhos (63%) e com pets (54%). Servidores públicos compõem 35% desse público, destacando-se em relação a outras capitais, como São Paulo e Rio de Janeiro, e ficando atrás apenas de Brasília. A geração X (41 a 60 anos) lidera a demanda, refletindo maior maturidade em idade, educação e estabilidade financeira. A reportagem ainda complementa que as principais influências na compra são as características do imóvel (38%), sua estrutura (34%) e a segurança da região (31%). O apartamento padrão é o tipo mais buscado (46%) e metade dos compradores fará sua primeira aquisição imobiliária. Em relação ao aluguel, o perfil também é dominado por mulheres (61%), e os principais fatores de escolha são a proximidade ao trabalho e a segurança.
Aluguel residencial desacelera no país
O aluguel residencial no país fechou agosto em 0,88%, uma desaceleração na (em) comparação com (a) junho (1,43%) e julho (1,12%). Segundo o Índice FipeZAP, os preços de locação de imóveis que têm (com) três quartos apresentaram uma valorização mais acentuada no mês analisado (1,15%), em contraste com as unidades de apenas um quarto (0,67%). Entre as 36 cidades monitoradas pelo indicador, 31 registraram alta, incluindo 19 das 22 capitais que integram a lista: Porto Alegre (4,7%); Fortaleza (3,28%); Belém (2,32%); Manaus (2,29%); Salvador (2,23%); Cuiabá (2,04%); Recife (1,16%); Goiânia (1,4%); São Paulo (0,83%); Vitória (0,70%); Teresina (0,69%); Natal (0,37%); João Pessoa (0,34%); Maceió (0,19%); Belo Horizonte (0,19%); Florianópolis (0,17%); Curitiba (0,15%); Brasília (0,13%); Rio de Janeiro (0,09%). Já as regiões que apresentaram recuo foram Aracaju (-2,46%); Campo Grande (-1,33%); e São Luís (-0,65%).
Valor médio da locação fechou em R$ 46,78
10 cidades mais indicadas para investir no mercado imobiliário brasileiro
Em 2023, o mercado imobiliário brasileiro experimentou um forte aquecimento, impulsionado por diversos fatores. As vendas de imóveis novos cresceram 29,2%, segundo a ABRAINC, evidenciando a confiança de consumidores e investidores. A valorização imobiliária é influenciada por fatores como a renda média da população, a oferta de emprego, as atividades econômicas locais e o crescimento populacional. Cidades com economias fortes, especialmente em Santa Catarina, Espírito Santo e Goiás, tiveram destaque em 2023, de acordo com o índice FipeZAP. Embora cidades litorâneas sejam atrativas para investimentos, as capitais, como São Paulo e Rio de Janeiro, continuam oferecendo oportunidades devido à infraestrutura robusta e ao mercado de trabalho dinâmico. O futuro do mercado imobiliário no Brasil promete continuar aquecido, impulsionado pela queda da taxa de juros e o aumento da confiança do consumidor, mas a valorização pode variar conforme a região e o tipo de imóvel.
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