Investimento em imóveis ou FIIs?
Investir em imóveis é algo que interessa a muitos brasileiros. Desde os investidores iniciantes até os mais arrojados, é praticamente consenso que ter imóveis é uma maneira de proteger o patrimônio e garantir uma renda extra com recorrência e solidez.
Segundo dados do Raio-X FipeZAP, 49% de compradores brasileiros classificaram o imóvel adquirido como “investimento”, e 63% deste total visam lucrar através da locação.
O levantamento, que é realizado desde 2014, nunca apresentou uma parcela tão alta de compradores-investidores.
Uma pesquisa rápida pelos anúncios de imóveis à venda indica que um imóvel de 42m² na Rua Chilon pode sair por cerca de R$ 1.419.970 – ou seja, trata-se de uma localidade praticamente exclusiva a milionários.
Considerando o preço do metro quadrado, seria possível cobrar um aluguel de R$11.214 por esse imóvel, o que dá cerca de 0,78% ao mês, taxa que já é considerada “acima da média” para aluguéis, que geralmente ficam na faixa de 0,5% ao mês.
O bairro de Florianópolis que domina preferência para venda e aluguel
Florianópolis está em contínua valorização, segundo dados do Radar Imobiliário do DataZAP, fonte de inteligência imobiliária do Grupo OLX. O estudo traz um parâmetro do mercado de imóveis local nos últimos 12 meses, e destaca o bairro Ingleses como o mais procurado tanto para compra (16,25%) quanto para locação (18,03%) de propriedades residenciais na cidade.
Além de Ingleses do Rio Vermelho, outros bairros amplamente buscados para compra e locação são Campeche, Centro e Trindade. Essa heterogeneidade da preferência por imóveis em localizações espalhadas pela cidade é algo característico de regiões cujo mercado imobiliário está aquecido, como Florianópolis – diz a economista do DataZAP, Paula Reis.
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Apartamentos studios de alto padrão viram os “queridinhos” em Curitiba
A crescente urbanização nas últimas décadas vem moldando o mercado imobiliário no Brasil. Conforme apontado pela FipeZap, desde os anos 1980, regiões densamente povoadas têm impulsionado a criação de imóveis compactos em áreas valorizadas, como os apartamentos studios, que se consolidam como uma opção viável para quem busca um investimento seguro e rentável. Com um valor inicial mais acessível e um potencial de valorização de até 30% entre a compra na planta e a entrega, esses imóveis tornaram-se protagonistas no aumento acelerado dos preços, como indicado pelo índice de maio de 2024.
Nos últimos cinco anos, os apartamentos do tipo studio, com menos de 40 m² e sem divisões internas, registraram um crescimento expressivo nas principais cidades do país. Especialistas em investimentos imobiliários apontam a rentabilidade na locação como um dos maiores atrativos desses imóveis. “Com alta demanda para locações de curta temporada (short stay), os studios atendem a um público que valoriza conforto e praticidade no dia a dia, oferecendo serviços como limpeza, academia e estacionamento”, explica o diretor comercial da GT Building, Rodolfo Baggio.
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