FALE COM O ESPECIALISTA
Geo Análise

Geoimovel Report #03

15/09/2023
Geo Análise

Geoimovel Report #03

15/09/2023

Desafios do Setor Imobiliário Chinês: Impactos na Economia Brasileira

A crise no setor imobiliário chinês está gerando preocupações globais, incluindo o Brasil, devido aos seus potenciais efeitos colaterais. A China enfrenta uma nova crise de crédito, exemplificada pelas dificuldades financeiras da incorporadora Country Garden. A empresa precisou negociar a prorrogação do pagamento de suas dívidas em dólares, levantando o temor de um possível calote. Com uma dívida de US$ 15 bilhões, a situação da Country Garden reflete a desaceleração do mercado imobiliário chinês, causada em parte pela pandemia, levando a uma diminuição nas vendas de casas e na demanda por matérias-primas, como minério de ferro.

O impacto direto no Brasil decorre da relação comercial estreita entre os dois países. A China é o principal parceiro comercial do Brasil, e uma desaceleração econômica chinesa afetaria a demanda por produtos brasileiros, incluindo minério de ferro, que é uma das principais exportações do Brasil. Além disso, a queda na renda e no consumo dos chineses pode afetar as exportações de commodities alimentícias e enfraquecer a economia brasileira como um todo.

Para conter a crise, o Banco Popular da China tem reduzido gradualmente as taxas de juros, buscando estimular a economia. No entanto, o mercado ainda vê esses estímulos como insuficientes diante das condições de crédito em deterioração no país. Espera-se que o governo chinês continue implementando medidas de estímulo econômico e monetário para manter o crescimento econômico.

A crise no setor imobiliário chinês representa um desafio significativo para a economia global, destacando a interconexão cada vez mais complexa entre as economias de diferentes países. O Brasil, como uma das principais economias em desenvolvimento e um grande exportador de commodities, é especialmente suscetível aos impactos dessa crise. A dependência das exportações para a China torna o Brasil vulnerável a flutuações na demanda chinesa.

A relação entre o mercado imobiliário chinês e a demanda por matérias-primas, como o minério de ferro, ilustra como eventos em um setor específico podem reverberar por toda a cadeia de suprimentos global. A queda nos preços das commodities pode prejudicar as receitas das empresas brasileiras e, por extensão, sua capacidade de investir e criar empregos.

Por fim, a resposta do governo chinês, incluindo a redução das taxas de juros, destaca a complexidade do desafio enfrentado pelas autoridades para equilibrar o estímulo econômico com a gestão de riscos financeiros. O Brasil e outras economias em desenvolvimento devem acompanhar de perto a situação, adaptando suas estratégias econômicas em resposta às mudanças nas condições globais, a fim de minimizar os impactos adversos.

https://g1.globo.com/economia/noticia/2023/09/11/como-a-crise-no-setor-imobiliario-da-china-pode-impactar-a-economia-do-brasil.ghtml

Mercado Imobiliário do Distrito Federal Mantém Estabilidade e Boas Perspectivas

O mercado imobiliário do Distrito Federal atravessou os primeiros seis meses do ano acumulando desempenho positivo e estável. Dados da pesquisa Índice de Velocidade de Vendas (IVV) para o mês de julho registram redução no volume de lançamentos e vendas típica do período de férias, mas confirmam a estabilidade do mercado percebida pelos empresários. O índice alcançou 5,4% no mês em que foi registrada a venda de 291 unidades residenciais novas.

Criada há sete anos, a pesquisa Índice de Velocidade de Vendas acompanha o desempenho de imóveis residenciais verticais (apartamentos) e novos. O Índice de Velocidade de Vendas é uma sondagem mensal junto às construtoras e incorporadoras mais representativas do Distrito Federal e funciona como um termômetro do mercado imobiliário, medindo o ritmo de venda das empresas. Quanto mais alto o índice, menor é o tempo necessário para vender as unidades dos empreendimentos no mês.

A realização de parcelamentos urbanos legais pode ajudar a resolver os problemas de moradia e mobilidade do DF e do Entorno.

Para o presidente da Ademi, o cenário imobiliário nacional está bem aquecido e há uma boa expectativa para o futuro. A taxa de juros é o principal indutor do crescimento do mercado imobiliário, justamente porque os financiamentos são todos de longo prazo. Ou seja, inclui dentro do mercado várias pessoas que estariam fora se a taxa de juros estivesse elevada por causa da renda.

https://jornaldebrasilia.com.br/brasilia/mercado-imobiliario-registra-estabilidade-no-primeiro-semestre-de-2023/

https://www.correiobraziliense.com.br/cidades-df/2023/09/5124774-especialista-defende-equilibrio-da-oferta-no-mercado-imobiliario-do-df.html

Moura Dubeux Apresenta a Marca Mood para a Classe Média do Nordeste

A construtora e incorporadora Moura Dubeux identificou uma oportunidade de mercado na região Nordeste do Brasil, onde a classe média estava desatendida por empresas do setor imobiliário. Com a perspectiva de corte da taxa básica de juros (Selic) e o foco do governo federal no programa habitacional Minha Casa, Minha Vida para famílias de baixa renda, a Moura Dubeux lançou a marca Mood. Essa nova marca visa atender famílias com renda mensal entre R$ 12 mil e R$ 15 mil, preenchendo uma lacuna no mercado imobiliário. Os empreendimentos da Mood manterão a qualidade da empresa, mas oferecerão imóveis com um padrão diferente para atender às expectativas e ao orçamento dessa faixa de renda.

Os apartamentos da Mood terão tamanhos entre 50 e 72 metros quadrados, com dois ou três dormitórios, e um preço médio de R$ 350 mil a R$ 500 mil por unidade. O primeiro empreendimento foi lançado em Natal (RN) e a empresa planeja lançar mais projetos em Pernambuco e Alagoas. A Mood tem potencial para atingir cerca de 100 mil famílias no Nordeste, o que representa um valor geral de vendas (VGV) estimado em R$ 40 bilhões. A Moura Dubeux espera que a Mood contribua com 10% dos lançamentos totais da empresa em 2023, gerando margens líquidas e brutas significativas.

Este movimento da Moura Dubeux é uma resposta estratégica às mudanças no mercado imobiliário e às oportunidades criadas pela política governamental. A empresa está aproveitando o cenário de juros mais baixos e a demanda reprimida da classe média para diversificar sua oferta e alavancar seu potencial de crescimento. É uma estratégia interessante para atender a diferentes segmentos de mercado e aumentar sua participação no setor imobiliário do Nordeste.

Por outro lado, a construtora Lavvi também está explorando oportunidades no mercado, lançando a marca Novvo para atender especificamente às famílias de baixa renda no âmbito do programa Minha Casa, Minha Vida. Esse movimento mostra como as empresas estão se adaptando às tendências do mercado e às políticas governamentais para alcançar novos públicos e expandir seus negócios no setor imobiliário.

https://www.moneytimes.com.br/de-olho-em-corte-da-selic-gigante-da-bolsa-lanca-empresa-para-fisgar-classe-media-veja-qual/

Uma marca