Crescimento do mercado imobiliário pode saltar 10% nos próximos anos, diz ex-VP de habitação da Caixa
Recentemente José Urbano Duarte, ex VP de habitação da Caixa Econômica Federal, forneceu uma entrevista para a revista Money Times e destacou a perspectiva do mercado imobiliário elevar o nível do Produto Interno Bruto (PIB) em 10% nos próximos 10 anos.
O dado citado por Urbano é do Banco Central e segundo levantamento realizado de 200 a 2009, o mercado saiu de cerca de 2% do PIB para um nível próximo aos 10% em 2015 e desde então se manteve estável.
Mais detalhes: https://www.moneytimes.com.br/crescimento-do-mercado-imobiliario-pode-saltar-nos-proximos-anos-diz-ex-presidente-de-habitacao-da-caixa/
Zona Oeste de São Paulo é a região mais cara para se morar
Levantamento feito por especialistas do mercado imobiliário mostra os bairros mais caros para comprar um imóvel na cidade de São Paulo, considerando o preço médio dos imóveis transacionados entre janeiro e julho de 2024, segundo dados da Prefeitura.
O Jardim Europa, na zona oeste, possui o preço mais caro da cidade. Com preço médio de R$ 7,8 milhões, caso alguém queira comprar uma moradia no bairro com a entrada mínima possível (20% do valor total) e em 420 parcelas, será preciso possuir renda mensal de R$ 240,4 mil.
Em segunda colocação fica o bairro Jardim Paulistano, na também zona oeste. A média de preço do imóvel é de R$ 5,9 milhões. Para financiar uma propriedade seria necessária uma renda mensal de R$ 181 mil.
Já em terceiro está a Vila Nova Conceição, localizada na zona sul de SP e próxima ao parque Ibirapuera. Pela bagatela de R$ 5,81 milhões, o interessado em comprar um apartamento na região teria que ter uma renda mensal de 178 mil para financiar um imóvel na região.
Personalização de apartamentos é desafio no alto padrão
Nos últimos anos, as incorporadoras que atuam no segmento de alto padrão passaram a oferecer aos clientes pacotes de personalização do interior das unidades, criados por arquitetos renomados, com possibilidade de alteração das plantas originais e menu de acabamentos sofisticados para livre escolha. Mas o que era para ser uma solução tem se tornado um desafio para o setor, causando desconforto nas duas pontas da cadeia.
As empresas defendem a estratégia: o imóvel pode ser ocupado ou alugado logo na entrega das chaves, os custos da personalização acabam diluídos no próprio financiamento, não há os riscos e a dor de cabeça de se gerenciar uma reforma nem o impacto que a demolição pós-obra gera no meio ambiente, com desperdício de energia e geração de resíduos.
Entretanto, na média, menos de 40% dos compradores de São Paulo têm aceitado a oferta. Um dos motivos é a percepção de semi padronização dos apartamentos, levando à perda do aspecto da exclusividade, muito valorizado pelo público AAA.
Mais detalhes: https://valor.globo.com/patrocinado/imoveis-de-valor/noticia/2024/10/04/personalizacao-de-apartamentos-e-desafio-no-alto-padrao.ghtml