TALK TO A REPRESENTATIVE
Geo Análise

Geoimovel Report #06

06/10/2023
Geo Análise

Geoimovel Report #06

06/10/2023

Valor de imóvel em São Paulo é justo para a economia. Porém alta para a renda do Paulistano

No índice global que teve um levantamento com 25 cidades considerou o preço de venda dos imóveis em São Paulo justo o suficiente para evitar uma “Bolha imobiliária”. Porém, o custo da casa própria é caro para a renda dos paulistanos, e as taxas de juros dificultam a demanda. Com isso, a procura por aluguéis aumentou em 10% nos últimos quatro trimestres. 

Analistas estão positivos, pois acreditam que a maré está virando, com a inflação diminuindo e os cortes na Selic, que atualmente está em 12,75%. Assim, teremos condições de financiamento melhores, podendo impulsionar o mercado imobiliário nos próximos trimestres. 

Os critérios utilizados para avaliarem as cidades foram, as condições do mercado imobiliário local, indicadores econômicos domésticos, o valor dos imóveis na cidade e a renda média. Quanto maior a discrepância nessas relações, mais distorcido fica o mercado, indicando que a cidade está vivendo em uma bolha imobiliária. O Termo “Bolha imobiliária” se refere a uma situação em que o preço de um imóvel se eleva de forma significativa e contínua, sendo que essa alta não condiz com os valores reais dos bens, por isso a supervalorização

não se sustenta, e o mercado entra em crise e fica desvalorizado. 

São Paulo, dentro do ranking, obteve a segunda nota mais baixa, ficando atrás apenas de Varsóvia, na Polônia. O que indica de que os preços praticados pelo mercado atual

são justos o suficiente para evitar uma bolha na cidade. Na edição do índice global deste ano, apenas Zurique e Tóquio permaneceram na categoria de risco de “bolha”. 

https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2023/09/imovel-em-sao-paulo-e-caro-mas-preco-e-justo-aponta-indice-global.shtml

Centro de Niterói está na mira do mercado imobiliário

O centro de Niterói está considerado o novo oásis imobiliário, com potencial para construção de 8 mil novas unidades habitacionais nos próximos 15 anos. Comércios, universidades e fácil acesso a rodovias são atrativos para moradores.

Estes novos empreendimentos estarão lado a lado da tecnologia, com pontos de carregamento para carros eletrônicos, apartamentos com espaço

para home office, além de ser a região mais conectada com a diversidade de serviços oferecidos e ao lado da capital. 

Após a pandemia, espaços que têm características múltiplas passaram a ser levados mais em consideração na hora de fechar a compra, apartamentos com varanda, home office, espaços ao ar livre e portarias digitais, estão ganhando protagonismo nos projetos imobiliários. 

Porém, Icaraí segue como o bairro preferido para fechamento de negócios. A boa infraestrutura e a oferta diversificada de serviços e comércio são pontos fortes. A Região Oceânica também cresceu consideravelmente, com a chegada de moradores e a expansão de novos empreendimentos.

https://aseguirniteroi.com.br/noticias/mercado-imobiliario-vive-boom-em-niteroi-segundo-a-ademi/

Votação final para revisão do Plano Diretor no Rio de Janeiro é adiada mais uma vez 

Desde 2021, a Câmara Municipal está em discussão para revisão do Plano Diretor da cidade do Rio de Janeiro. Na última semana, a votação final foi adiada mais uma vez por não ter um consenso do texto definitivo. Entre os pontos que está com maiores divergências é em relação a regulamentação em toda cidade de um mecanismo chamado Outorga Onerosa do direito de construir, que prevê a cobrança de um taxa para permitir construções até o limite máximo. 

A construção civil defende que haja um período de carência como aconteceu em Belo Horizonte e São Paulo, porém essa indefinição está preocupando o mercado imobiliário. 

No texto original encaminhado em 2021, não há prazo de carência para outorga onerosa, e 20% da taxa já seriam cobrados após a entrada em vigor da lei, chegando a 100% do valor total no quinto ano. No entanto, em São Paulo, a Outorga foi incluída na revisão do Plano Diretor em 2002, com prazo de carência para o início da cobrança. 

Em 60% das áreas de São Paulo, em trechos como Morumbi e Jardins, não houve aplicação da Outorga onerosa nos 12 primeiros anos da regulamentação. Em 20%, houve carência de dois anos, em meio a esse cenário, podem haver mudanças no texto original.

E aí vem a pergunta, o que prevê o projeto do novo Plano Diretor ? 

Ele prevê o pagamento de outorga para poder construir até o CAM de cada área, a partir de 1, Então, só não haveria cobrança caso o projeto fosse licenciado com base no CAB (Coeficiente de Aproveitamento básico), que o projeto propõe 1. Qualquer área construída acima do CAB, será taxada, caso o projeto seja aprovado

como está. Ou seja, uma construção de 3,5 mil metros quadrados num terreno de mil metros terá que pagar uma outorga equivalente a 2,5 mil metros quadrados. 

O Sinduscon propôs uma regra de transição, com prazo de carência para a cobrança, onde seria uma isenção do tributo nos primeiros cinco anos, como previa uma emenda apresentada pelo próprio executivo e que foi rejeitada no plenário da Câmara. 

A previsão agora, é que a matéria só seja debatida em Novembro, em meados do recesso. 

https://oglobo.globo.com/google/amp/rio/noticia/2023/10/05/impasse-mercado-imobiliario-critica-taxa-para-construir-no-rio-enquanto-moradores-querem-preservar-alguns-bairros.ghtml

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