TALK TO A REPRESENTATIVE
Geo Análise

Geoimovel Report #39

14/06/2024
Geo Análise

Geoimovel Report #39

14/06/2024

Campinas recebe Conecta Imobi On The Road para debater tendências do mercado imobiliário

Campinas foi a segunda de cinco cidades a receber o Conecta Imobi On The Road em 2024. O evento, promovido pelo Grupo OLX, é direcionado a profissionais do mercado imobiliário, além de outros interessados no setor, e aconteceu nesta terça-feira (11), no Royal Pam Plaza – em Campinas, e recebeu 150 participantes.

“Campinas vive um momento bastante interessante quando se olha o mercado imobiliário. O Índice FipeZAP mostra que o crescimento dos preços de imóveis da cidade, tanto para venda (9,78%) quanto para locação (23,02%), está superior à média nacional (5,76% em venda e
14,84% em locação), o que é um importante indício de aquecimento. Então esse momento é chave para discutir as oportunidades na região”, explica Coriolano Lacerda, Gerente de Inteligência de Mercado do Grupo OLX, que também abordará o perfil do consumidor na cidade em sua palestra “Como a Inteligência de Mercado Impulsiona os Negócios Imobiliários”.

Entre os nomes confirmados estiveram Felipe Chagas, da Mocambo Imóveis; Matteus Pitta, da Cardinali Imobiliária; Ely Baptista, da Pleno Imóveis; Remo Granata, da RE/MAX Pro, além de César Gimenez, Diretor Comercial do Grupo OLX.

O Grupo OLX é um marketplace de classificados, líder na compra e venda de produtos usados, com um ecossistema diversificado em bens de consumo, autos e imóveis, por meio dos portais OLX, Zap e Viva Real. Os acionistas do Grupo OLX são os principais conglomerados globais de investimento em mídia e marketplaces: Prosus NV (50%), listada na bolsa de valores de Amsterdã, e Adevinta ASA (50%), listada na bolsa de valores da Noruega.

https://horacampinas.com.br/campinas-recebe-conecta-imobi-on-the-road-para-debater-tendencias-do-mercado-imobiliario

Juros altos e mudanças no Plano Diretor desafiam setor imobiliário

O diretor-presidente do Grupo Estado, Francisco Mesquita Neto, afirma que o setor imobiliário deve ser exaltado por seu dinamismo e por sua importância econômica. Segundo os dados do Secovi, apenas na cidade de São Paulo, foram vendidas quase 85 mil unidades entre maio de 2023 e abril de 2024, gerando um valor geral de vendas de R$48,7 bilhões no período.

“O setor imobiliário brasileiro precisa ser exaltado também por sua resiliência. O crescimento registrado nos últimos meses acontece em um cenário desafiador. O País convive há décadas com juros bem acima dos padrões internacionais, sofre com fontes limitadas de crédito, que desaceleram os empreendimentos e limitam o poder de compra do morador. O setor enfrenta ainda planos diretores cada vez mais complexos, convivendo com a lentidão dos processos de concessão de licença e com as eternas incertezas sobre as leis de trabalho. Sem falar sobre as dúvidas que a reforma tributária traz para todos nós”, diz Mesquita.

Para o presidente do Secovi-SP, Rodrigo Luna diz que a cidade de São Paulo passou por um ano de adequação ao novo Plano Diretor da Prefeitura e ainda precisou vencer desafios econômicos, como a dificuldade das famílias em obter crédito para financiar moradias.

Para Luna, o Plano Diretor da capital paulista ainda precisa de melhorias para adensar áreas com infraestrutura urbana, de modo a reduzir a necessidade de longos deslocamentos diários da população e, assim, deixar a cidade mais economicamente produtiva e menos poluente.

A Prefeitura planeja injetar um valor total de R$8 bilhões em recursos no setor por meio de iniciativas como o programa de construção de moradias populares chamado Pode Entrar. “Nós teremos cerca de 100 mil unidades contratadas dentro do programa Pode Entrar, até o final da gestão”, afirma Monteiro.

https://www.terra.com.br/economia/juros-altos-e-mudancas-no-plano-diretor-desafiam-setor-imobiliario,9d8d6d2c69e3ce93bc1774259531a7bd34cle9iy.html

FGTS: como a nova remuneração afeta o mercado imobiliário

Nesta quarta-feira (12), o STF decidiu pela correção das contas vinculadas ao Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS). Pela proposta, a remuneração das contas vinculadas do FGTS passa a ser de TR + 3% a.a. + distribuição dos resultados auferidos em valor que garanta, no mínimo, o índice oficial de inflação (IPCA) em todos os exercícios.

Hoje, os recursos depositados mensalmente no FGTS rendem 3% ao ano mais TR (Taxa Referencial), que atualmente está em 0,32%. Essa fórmula continua valendo, mas, quando ela resultar em uma remuneração menor do que o IPCA, caberá ao Conselho Curador do FGTS definir uma compensação. A nova fórmula de correção do Fundo não terá efeito retroativo e valerá a partir da publicação da ata do julgamento.

Especialistas do mercado destacam a importância dessa medida para a manutenção do Minha Casa Minha Vida, já que o FGTS é a principal fonte de recursos para financiar a compra e a construção de imóveis enquadrados no programa habitacional, que são destinados a famílias com renda mensal de até R$ 8 mil.

Há uma preocupação do setor de que o aumento na remuneração dos cotistas do FGTS implicasse em custo maior do capital, aumentando a taxa de juros dos financiamentos para o setor.
Atualmente, o FGTS corrige as aplicações em 3% ao ano mais taxa referencial (TR). A proposta do relator, ministro Luis Roberto Barroso, era de equivaler à da caderneta de poupança, ou seja, 6,17% mais TR. Portanto, o julgamento de hoje representou um alívio para o setor.

https://jc.ne10.uol.com.br/metro-quadrado/2024/06/13/fgts-como-a-nova-remuneracao-afeta-o-mercado-imobiliario.html

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